A chave está em andar no Espírito

Posted by Bispo Rodovalho | Posted in | Posted on 11:13

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"... Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus...” (Rm. 8:1).
A chave está em andar no Espírito. Como podemos andar no Espírito?
“... Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o Espírito para a vida e paz...” (Rm. 8:6).
A palavra no grego para pendor, inclinação, significa “colocar a mente, prestar atenção”. Em todos os cristãos aparecem estas duas sementes: a semente de Deus e a do mal. Assim, para quem olhamos, a este nos inclinamos. Se colocarmos nossa mente no Espírito, vamos ter vida, paz e bênção. Mas, se colocarmos nossa atenção na carne e a ela obedecermos, então morreremos.
O andar no Espírito começa quando colocamos nossas mentes e corações no Senhor e na Sua vontade; quando valorizamos nosso Deus e Seus caminhos. A palavra para morte no versículo 6 de Rm. 8 é “Chagau”, que significa destituição da glória de Deus, separação, falta de resposta. Aqueles que cedem à carne são destituídos da glória de Deus e morrem. 

A vontade de Deus é o domínio Parte 3

Posted by Bispo Rodovalho | Posted in | Posted on 11:00

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Vimos que o Senhor nos quer na posição de governo e domínio. Esta posição fala do que chamamos “segundo céu”. Deus nos deu este lugar de autoridade e governo, porém o homem o entregou ao inimigo. Na cruz, Cristo despojou a serpente. Jesus derrotou, amarrou e despojou seus bens. Quando o diabo tentou a Cristo no deserto, e ofereceu-lhe toda a glória do mundo, isso ocorreu porque ele sabia que Jesus a iria tomar pela força. Portanto, antes que Cristo o fizesse, ele lhe ofereceu, contanto que ele fosse o primeiro e Jesus o segundo. De Lucas 4 até João 14:30, Jesus chama ao diabo de príncipe deste mundo, e depois diz em Jo. 16:11 que ele já não o é mais (“... porque já o príncipe deste mundo está julgado”). Por que? Por causa da cruz. Satanás era o príncipe deste mundo, mas seu reinado foi invadido e ele foi preso e despojado; agora seu reino passou para outro valente: Jesus. O diabo tem apenas o poder que entregamos a ele. É como um assaltante bem pequeno e fraco com um revólver de brinquedo. Se você acredita que o revólver é de verdade, ele faz o que quiser. Porém, ao perceber a farsa poderá enfrentá-lo e amarrá-lo, e todo seu efeito se desfará e, envergonhado, ele será vencido. Essa é a posição do diabo hoje. Ele ainda está agindo, porém apenas sobre aqueles que não sabem essa verdade: ele foi vencido e aniquilado pela cruz. À medida que amadurecemos e crescemos, a Igreja avança para a posição que é sua. Em Ap. 12 encontramos um relato sobre a peleja no céu. Ele fala dos acontecimentos do fim, onde há uma peleja entre Miguel, os santos e a antiga serpente. Ela foi vencida e não achou o seu lugar nos céus. O inimigo é expulso do céu e cai sobre a terra. Isto acontecerá nos dias do fim, e estamos chegando. Creio que é o mesmo que foi dito por Jesus em Mt. 24:7: “... nação contra nação e reino contra reino”. O reino das trevas contra o reino da luz, e os poderes dos céus serão abalados. O homem voltará a possuir o lugar que Deus criou para ele. A Igreja de Deus cumprirá seu plano e propósito. O livro de Romanos trata desse assunto: o propósito de Deus para o homem. O capítulo 1 começa falando sobre a queda do homem e sua conseqüência, atingindo a posição mais baixa possível, porém a primeira parte do livro termina mostrando como Deus nos levantou. Ele nos tirou do último degrau de decadência e nos levou, por intermédio de Jesus, à estatura de filhos de Deus. Paulo nos mostra todas as etapas pelas quais o Senhor nos faz passar para chegarmos a esta posição. Rm. 8:29-30 diz: “... aos que de antemão conheceu ...” Toda ação de Deus está baseada nesta palavra: conheceu. Ele nos conheceu antes da fundação do mundo. Não podemos explicar tudo sobre como isso aconteceu, mas sabemos que nos conheceu, baseado nesta pré-ciência, que é a predestinação. Ele somente predestinou aqueles que conheceu, não escolheu antes, pois sabia quem O aceitaria. Por causa da comunhão que teve conosco antes, sabia quem O aceitaria ou rejeitaria, e aí entrou a predestinação. E esta predestinação não foi somente para salvação, mas para sermos à imagem de Jesus maduros, santos e irrepreensíveis. Depois vem o chamar. Ele chamou os que são Seus. O Espírito Santo opera e convence os corações que sabe que são dEle. Este chamado é para todos, porém a resposta é que faz a diferença. Alguns respondem sim e outros, não. Os que respondem sim são os que Ele conheceu de antemão. A estes chamou e justificou por meio de Jesus. Fez-nos isentos da dívida que tínhamos para com o Pai. A justificação foi feita na cruz, por Cristo, e isto gerou nossa paz. Logo após, vem a operação do Espírito Santo para nos levar à glorificação, que é a maturidade. Aglorificação é a vontade de Deus para nós, mas esta vem após a posição de maturidade. Se glorificarmos crianças, colocamos um laço em seus pés, porém pessoas adultas estão prontas para serem reconhecidas e glorificadas. Assim, a cruz e a maturidade precisam estar na vida da Igreja para depois haver a glorificação. Deus está operando hoje. Ele está trabalhando para levar Sua Igreja à estatura de maturidade e crescimento, para que neste tempo do fim possamos cumprir o plano de ocuparmos o espaço do segundo céu em autoridade e domínio. Etapas da posição vitoriosa do homem: 1. Pré-ciência, predestinação, chamamento. 2. Resposta negativa: morte eterna. 3. Resposta positiva: justificação, paz com Deus. 4. Comunhão com Deus, fé viva. 5. Maturidade (propósito de Deus). 


A vontade de Deus é o domínio Parte 2

Posted by Bispo Rodovalho | Posted in | Posted on 10:55

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Isto fala que cresceremos até chegarmos a possuir a autoridade e domínio que Cristo tinha e nos delegou.
Os três céus:
O firmamento - homens
Os lugares celestiais - anjos e demônios
O lugar do Trono de Deus – Trono
“Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, perfeita varonilidade, medida da estatura da plenitude de Cristo” (Ef 4: 13).
Paulo nos diz que chegaremos até a estatura de Cristo. Isto fala que cresceremos até chegarmos a possuir a autoridade e domínio que Cristo tinha e nos delegou. Foi o Senhor quem disse que maiores obras faríamos. “Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço. E as fará maiores do que estas, porque eu vou para o Pai” (Jo. 14.4).
Realmente atingiremos este lugar que o Senhor preparou para a sua Igreja. Em Ap. 2:26-27, encontramos o Senhor dizendo que ao vencedor ele dará autoridade sobre as nações.
“Ao que vencer, e guardar até o fim as minhas obras, darei autoridade sobre as nações, e com vara de ferro as regerá, quebrando-as como são quebrados os vasos de oleiro; assim como também recebi autoridade de meu Pai”.
O governo de Deus e Sua autoridade são para ser expressos às nações através dos Seus vencedores. Quem são os vencedores? São homens e mulheres que andaram com Deus, fazendo toda a Sua vontade; são irmãos providos de fé, que vivem aqui em plena certeza e convicção e andam em Suas veredas. A cada dia temos uma oportunidade de desenvolver nossas vidas para sermos vencedores. E, se somos vencedores, estamos sendo treinados.
“... também disse Deus: façamos o homem nossa imagem, conforme a nossa semelhança...” (Gn. 2:26).
Deus estava colocando duas coisas bastante importantes dentro do homem. Ele estava fazendo-os à Sua imagem e à Sua semelhança. Imagem fala-nos da forma visível. Deus nos criou de maneira que refletíssemos Sua pessoa. É claro que a queda nos tomou corruptíveis, porém Deus não nos criou assim. Em corpo incorruptível éramos uma expressão de Deus. Éramos criaturas que O expressaríamos a toda criação. Vemos que o fato de Deus ter nos criado corpo, alma e espírito, também expressa a unidade de uma só pessoa por meio destes três aspectos, refletindo a Trindade de Deus. Um só Deus, mas sendo três pessoas.
Com respeito à Sua semelhança, precisamos entender que ela representa a espécie. Cada espécie gera seres à Sua semelhança, isto é, com a mesma natureza. Imagem é a forma externa, semelhança é a aparência interna. Deus nos fez à Sua semelhança. Ele nos levou a possuir suas características, mas estas foram potencialmente aniquiladas e apagadas pela semente do diabo. Deus não desistiu, O Senhor, na cruz, conquistou este espaço perdido no homem. Ele arrancou a semente do maligno e plantou a Sua Palavra, aí recomeçou tudo. Temos hoje a mesma oportunidade de Adão. Estamos, de alguma forma, diante de duas árvores novamente. Para qual delas nos inclinaremos? E de qual comeremos? Deus nos tem dado a mesma chance do Jardim, Ele espera que hoje façamos a melhor escolha, que comamos da árvore da vida e, assim, retomemos à Sua semelhança e voltemos a desenvolver o Seu plano de domínio e governo sobre a terra. 

A vontade de Deus é o domínio Parte 1

Posted by Bispo Rodovalho | Posted in | Posted on 10:31

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A mesma intenção com que criou Adão para “dominar e governar” ainda permanece em seu coração...
Se andarmos dentro destes conceitos, estaremos cumprindo o propósito e a vontade de Deus para nós, que é alcançarmos Seu domínio. O Senhor não desistiu de Seu plano e propósito. A mesma intenção com que criou Adão para “dominar e governar” ainda permanece em seu coração. Mudaram Seus princípios e seus métodos, porém Seu plano ainda está firme. Em Ef. 2:6-7 encontramos Paulo dizendo que Deus nos levou e nos assentou com Cristo nos lugares celestiais, acima de todo principado e potestade: “... e nos ressuscitou juntamente com ele, e nos fez assentar nas regiões celestiais, em Cristo Jesus, para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça, pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus”. Essa passagem fala da nossa posição de governo. Cristo Senhor não apenas nos salvou, como também nos levou à posição de governo que outrora Adão havia entregado ao diabo. A Bíblia nos fala de três céus. No S1. 19:1-3, encontramos o salmista dizendo: “... os céus proclamam a glória de Deus e do firmamento...” Ele está falando do céu como firmamento, o primeiro céu. Em 11 Co. 12:2, Paulo nos diz que foi arrebatado até o terceiro céu, onde ele viu o trono de Deus. Esta é a posição de governo e autoridade máxima na terra: o terceiro céu. O trono de Deus está lá, e sua glória e majestade também. No meio o que temos? O chamado segundo céu. Ef. 6:12: “Pois não temos de lutar contra a carne e o sangue, e sim contra os principados, contra as potestades, contra os poderes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais da maldade nas regiões celestiais”. Quando Deus nos criou, ele nos colocou em autoridade sobre os lugares celestiais. Então, pela queda, o diabo se apoderou deles e os ocupou até o acontecimento do calvário, quando Cristo o despojou legalmente e o expulsou judicialmente de lá. O Senhor Jesus reconquistou os lugares celestiais novamente para nós. “... em Cristo nos assentou nos lugares celestiais...” (Ef 2:6). Ele está lá e nos levou em Seu colo. Este é o propósito de Deus para Sua Igreja. 

A vida no Espírito

Posted by Bispo Rodovalho | Posted in | Posted on 10:21

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No capítulo 5 de Gálatas encontramos três níveis de relacionamento com o Espírito de Deus...
“... Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus...” (Rm. 8:1).
A chave está em andar no Espírito. Como podemos andar no Espírito?
“... Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o Espírito para a vida e paz...” (Rm. 8:6). A palavra no grego para pendor, inclinação, significa “colocar a mente, prestar atenção”. Em todos os cristãos aparecem estas duas sementes: a semente de Deus e a do mal. Assim, para quem olhamos, a este nos inclinamos. Se colocarmos nossa mente no Espírito, vamos ter vida, paz e bênção. Mas, se colocarmos nossa atenção na carne e a ela obedecermos, então morreremos.
O andar no Espírito começa quando colocamos nossas mentes e corações no Senhor e na Sua vontade; quando valorizamos nosso Deus e Seus caminhos. A palavra para morte no versículo 6 de Rm. 8 é “Chagau”, que significa destituição da glória de Deus, separação, falta de resposta. Aqueles que cedem à carne são destituídos da glória de Deus e morrem.
No versículo 18, Paulo diz: “... sois guiados pelo Espírito...” Ser guiado fala de ser puxado, conduzido, levado. O primeiro nível de relacionamento com o Espírito Santo é a obediência. Ele quer e precisa nos guiar. Os filhos de Deus são orientados e fazem a vontade de Deus para as suas vidas.
“... Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus...” (Rm. 8:14).
Ser orientado é uma questão fundamental. Se somos filhos de Deus, então nos colocamos à sua disposição para servi-lo. Servir a Deus nem sempre fala de ser “missionário entre índios”. Tudo quanto fazemos em nossas vidas precisa estar debaixo da orientação e da vontade de Deus, seja a nossa universidade, a nossa profissão ou qualquer outra coisa. Precisamos ser guiados por esse princípio. A palavra de Deus no diz que tudo o que é feito sem fé é pecado (Rm. 14:23). Se não temos fé é porque não temos direção de Deus. Então é melhor orarmos e buscarmos mais ao Senhor para termos a segurança de que estamos em Sua perfeita vontade.
“... Digo, porém: andai no Espírito, e jamais satisfareis a concupiscência da carne...” (Gl. 5:16).
O segundo nível de relacionamento com o Espírito Santo está nesse versículo. Andar no Espírito é mais que ser guiado. Temos que esperar a direção de Deus não apenas nas grandes decisões, mas nas pequenas também. Andar no Espírito é a chave para a parte “b” do versículo: vencer a concupiscência.
Quando andamos no Espírito não temos apenas as grandes orientações em nossas vidas, mas também a plena vitória sobre todos os vícios e tendências da nossa natureza. Andar fio Espírito fala de ser carregado pelo Espírito, de ser levado nos braços. Ele não só nos puxa e guia, mas agora nos carrega e conduz em Seus braços de amor e graça. Quando aprendemos a descansar nos braços de Deus, somos por ele carregados e temos perfeita vitória em nossas vidas.
O terceiro nível de nosso relacionamento com o Espírito Santo está em Gl. 5:25: “... vivamos no Espírito...” Viver é mais do que ser guiado. Viver fala de uma aliança profunda e completa. É fato que o Espírito Santo está em nós e que estamos nEle. Aqui, porém fala de vivermos conscientes da presença do Espírito. Quando vivemos este tipo de vida, constantemente diante do Senhor, então o versículo 24 se cumpre em nós: “crucificamos a nossa carne”.