"CONQUISTAMOS O GOVERNO, MAS NÃO O PODER."

Posted by Bispo Rodovalho | | Posted on 12:04

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Foi triste ouvir algumas vezes as declarações feitas por participantes do primeiro time do governo: "conquistamos o governo, mas não o poder". Ouvir isto dos lábios de Trotsky tem uma conotação muito menos dolorosa do que dos lábios dos representantes do governo. Afinal, ele representa o sonho de toda uma geração, que espera mudanças.
Certa vez, o então presidente, Fernando Henrique Cardoso, disse que “algumas vezes o presidente pode bem menos do que se supõe”. É duro ouvir declarações assim, embora verdadeiras e sinceras.

É frustrante saber que nosso poder político não é onipotente como gostaríamos que fosse, mas é assim que é. Nossa realidade é mais frágil do que parece e nossas chances de mudanças sociais profundas demandam poderes bem maiores do que o poder político. Com isto, não queremos desencorajar o acesso às vias políticas, mas apenas colocarmos nossos pés no chão. As vias políticas não têm todo o poder para mudar, embora seja impossível mudar estruturas sociais profundas sem a política.

Se o poder de um governante não tem a dimensão necessária para produzir mudanças, então, quem tem? Lembro-me da declaração do Senhor Jesus, quando disse "Todo poder me foi dado no céu e na terra", (Mateus 28:18). Jesus ousou dizer que, ainda que não conquistara o governo, porque o tempo de implantar seu reino não tinha chegado, ele conquistara o “poder”. Será que Ele exagerou? Vamos ver.

Dois mil anos depois desta declaração temos evidências suficientes de que, realmente, Jesus Cristo não exagerou. Nenhum outro poder tem mais eficácia do que o poder espiritual. Ele penetra na mente das pessoas, transforma seus valores, muda seus comportamentos e é responsável por trazer toda motivação e estímulo necessário para transformar a sociedade.

É isto que temos visto em nosso dia-a-dia. Jovens que, presos pelas drogas e pela violência, vagando em busca do propósito de seus destinos, quando sujeitos a uma experiência espiritual, se transformam. Seus antigos hábitos são abandonados, seus valores transformados, suas aspirações de vida modificadas. Assim, partem em busca de uma nova vida e nos ajudam a formar uma nova sociedade.

O que o Estado, por meio de seu governo, não pode permitir de jeito nenhum, é que estas pessoas tenham que voltar para a marginalidade, por não encontrarem um trabalho digno, onde possam ganhar pelo menos o “salário mínimo”. Convulsão social é quando a marginalidade é praticada por sobrevivência, não por opção.

Que Deus nos livre deste caminho. Precisamos encontrar estes dois, tão necessários e essenciais substantivos, o “governo” e o “poder”. Do contrário, estaremos andando em círculos.


Bp. Robson Rodovalho

Brasília, 28/08/09

ESMOLA OU CIDADANIA?

Posted by Bispo Rodovalho | | Posted on 17:10

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Uma das maiores verdades propagadas pelo presidente Lula, no início do seu governo, é: “a fome não espera". Sim, a fome não espera o desenvolvimento; a fome não espera o equilíbrio financeiro; a fome não espera a queda da inflação ou o abrandamento do dólar. A fome "dói" e só quem já teve o desprazer de conhecê-la de perto sabe quão profunda e revoltante é esta dor.


É absolutamente inaceitável nossa sociedade conviver com a fome. Não podemos aceitar, de forma alguma, que, por um lado o Brasil seja o país das grandes safras e, por outro, o país dos famintos. Também não podemos aceitar que os países mais ricos, hoje, tenham um PIB de 27.911 dólares por ano e esquecer que os mais pobres precisam sobreviver com 529 dólares anuais. Essa diferença é gritante. Retrata uma realidade selvagem e despida de qualquer sentimento de amor e responsabilidade pelo próximo e pelo mundo, que juntos estamos construindo.


Do ponto de vista cristão, nossas organizações e iniciativas são as que mais têm se desdobrado para tentar amenizar essa dor social. Está em nosso DNA: o cuidado pelos pobres e famintos, tanto que o Senhor Jesus disse ser deles (dos pobres) o Reino de Deus. Assim, as boas novas (o Evangelho) precisam alcançá-los, exatamente porque eles estão “clamando” por causa da fome.


Temos observado, há séculos, que a igreja cristã sabe muito bem diferenciar esmola de cidadania. Este é o outro lado da moeda. Não basta apenas dar comida, “cheque cidadão”, roupas, ou qualquer outra obra generosa. É preciso ir mais além neste ofício de construir uma sociedade mais justa e que espelhe o reino de Deus. É preciso, preferencialmente, oferecer cidadania. Todos os governantes, organizações não governamentais (ONG’s) e outras entidades sabem que esse é o melhor caminho.


Não é apenas o governo que possui essa responsabilidade. Toda a sociedade precisa aprender a prestar auxílio, mas com o real sentido de solidariedade. É preciso saber usar esta força motivadora que é o “DOAR”, para gerar cidadania e responsabilidade.


Lembro-me da primeira vez que fui abordado por um menino de rua pedindo uns trocados em um semáforo (nessa época, ainda não havia sido implantado o Programa Bolsa Escola). Conversei com ele aproximadamente dois minutos e o desafiei a parar de “pedir” e começar a “vender” alguma coisa. Então, ele me contra argumentou que não possuía dinheiro para iniciar, por isso doei alguns reais e prometi voltar para ver como ele estava se saindo. Optei por usar a oportunidade de “doar”, para “ensinar”.


Como seria se toda a sociedade fizesse isso? Primeiramente, não teríamos pedintes, mas trabalhadores informais.


Sim, vamos matar a fome. Mas, vamos também matar o analfabetismo, a ignorância e a subserviência por meio dessa força motivadora. Vamos dar cidadania!


Não é apenas do governo a responsabilidade. É de todos nós.

Bp. Robson Rodovalho

Brasília, 27/08/09

PRECISAMOS PERDOAR - PARTE II

Posted by Bispo Rodovalho | Posted in , , , | Posted on 07:37

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O Senhor Jesus conhecia muito bem a natureza humana e por isso Ele fez esse condicionamento, de que receberemos o perdão quando liberamos ao próximo. Como podemos receber o perdão se não sabemos perdoar? Quando agimos assim, estamos sendo egoístas e esse não é o plano de Deus para nossas vidas.

Com certeza, ao perdoar nosso próximo, perceberemos o perdão e o fim das mágoas em nosso coração.

Encontre no perdão o caminho para a cura do seu coração!

O perdão é um mandamento de Deus, e está na Bíblia. Em Mateus 18:21-35 está escrito:

"Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete. Por isso o reino dos céus pode comparar-se a certo rei que quis fazer contas com os seus servos; E, começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos; E, não tendo ele com que pagar o seu senhor mandou que ele, e sua mulher e seus filhos fossem vendidos, com tudo quanto tinham, para que a dívida se lhe pagasse. Então aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor seja generoso para comigo, e tudo te pagarei. Então o senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida. Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe devia cem dinheiros, e, lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves. Então o seu companheiro, prostrando-se aos seus pés, rogava-lhe, dizendo: Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei. Ele, porém, não quis, antes foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida. Vendo, pois, os seus conservos o que acontecia, contristaram-se muito, e foram declarar ao seu senhor tudo o que se passara. Então o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste. Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti? E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia. Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas”

Não se esqueça desse princípio, pois Jesus já nos deu o caminho para a vitória, por meio do perdão!




Bp. Robson Rodovalho
Brasília, 25/08/09

PRECISAMOS PERDOAR

Posted by Bispo Rodovalho | | Posted on 06:35

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Liberar o perdão ao próximo é o primeiro passo para que sejamos perdoados também pelos nossos pecados.


"Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós" Mt. 6:14.


Após a oração do Pai Nosso, Jesus faz uma afirmação realmente delicada. Ele mostra a estreita relação entre o perdão que damos e o perdão que recebemos.


O perdão que Deus nos dá está condicionado ao perdão que oferecemos. Quantas vezes fomos machucados, feridos e estamos cheios de razão? Quantas vezes vivemos situações delicadas com o nosso cônjuge ou com pessoas que fizeram negócios e houve dano ou fraude?


Não deixe que a falta de perdão impeça você de seguir seu caminho, o caminho que Deus preparou, que te levará à vitória!



Bp. Robson Rodovalho

Brasília, 21/o8/09.

DEUS E A FOTO DO UNIVERSO

Posted by Bispo Rodovalho | | Posted on 07:51

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Há algum tempo, os cientistas revelaram ter conseguido a foto do início do universo, algo como 300 a 400 mil anos do marco zero, que precedeu o Big Bang.









É algo tão extraordinário, que John Mather, do Centro Goddard de Vôo Espacial e Georg Smoot, da Ucla, chegaram a dizer ter "fotografado Deus", dando a entender que seria uma prova da potência Divina em seu estado criador e onipotente. Naquela pequena bolha estava concentrada toda energia do Universo e de toda vida, como atualmente conhecemos.



Não se chegou ainda ao embrião central de toda energia, mas estão chegando muito perto do início de toda criação. Quando a ciência chegar lá, acredita-se que o ponto de partida será desvendado e, conseqüentemente, se houve um agente "causador", a quem chamamos Deus.



A foto de Smoot e Mather chegou muito perto, a ponto de Stephen Hawking reconhecê-la como a maior descoberta do século passado. A partir daí, o restante seriam detalhes!



Essa será a porta para uma nova relação entre "ciência e fé". Teremos um fato inquestionável onde, pela primeira vez, a ciência será confrontada com a idéia de um agente criador e onipotente.



Quanto mais a ciência avança em suas pesquisas e descobertas, mais perto estamos chegando da origem das coisas e da veracidade do conceito de Deus como um ser pessoal e interativo.



Enquanto esta hora não chega, cabe a cada um de nós tomar sua decisão, se andamos pela fé na relação com Deus, como o conhecemos, ou se nos entregamos ao materialismo ascético, tateando nas trevas da existência humana.



Como a própria bíblia nos afirma, em Tiago 3:17, "Toda sabedoria vem do alto", podemos concluir que essas descobertas são também frutos da ação da graça de Deus.


Bispo Robson Rodovalho
Brasília, 18/08/09.

AMOR QUE FERE...

Posted by Bispo Rodovalho | | Posted on 20:05

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Observando esse mundo sob a perspectiva de quem entende razoavelmente de física quântica, pela minha formação, alinhado aos conhecimentos em teologia e filosofia, os quais estão sempre presentes em minha vida, descubro estar mais impressionado pela criação maior de Deus: o ser humano. Apesar de tudo, eu continuo a acreditar nesse ser que ama, briga, chora, ri e que, de alguma forma, também transforma.


Não há nada mais estranho do que ver uma criança ser surrada até a morte por tios ou até mesmo pelos pais; um pai que, durante um ataque de fúria, joga seu filho contra o pára-brisa de um carro ou ainda, um outro pai que mata sua filha sufocada para demonstrar à ex-esposa que ama a família e não concebe a vida sem ela. Imaginem quantos outros casos parecidos que, provavelmente, não chegam ao nosso conhecimento? Isso nos assusta e nos faz questionar o mais sagrado e sublime de todos os sentimentos: o amor.


A família é um lugar de proteção, um refúgio, é o nosso "porto seguro". Então, o que leva um pai e uma mãe a cometerem atos tão bárbaros contra seus filhos?


A violência doméstica é tão antiga quanto à história do homem. Há registros na primeira família de que se tem conhecimento. Adão e Eva perderam seu filho Abel, assassinado pelo irmão Caim, que se tornou, a partir de então, errante e fugitivo.


A família é um terreno fértil para semear tanto o amor quanto o ódio; o medo ou a segurança; o apoio ou a traição; a saúde ou a doença. O poder para gerar o bem ou o mal está na família. Certamente, ela deveria ser o lugar mais seguro da terra, o laboratório da alma, onde se desenvolvem a auto-estima, o amor próprio e os traços do caráter. Também é o lugar onde os limites deveriam ser estabelecidos, criando cidadãos responsáveis.


No entanto, para nosso constrangimento, a instituição criada para proteger e amar está ferindo. O que se pode esperar de uma sociedade que perdeu, no decorrer dos anos, o real significado da palavra família? O que fazer para resgatar os verdadeiros valores, quando muitas famílias se formam precocemente, por acidente ou total falta de maturidade? Filhos que nunca se sentiram como tal, precisam se transformar naquilo que nunca tiveram: pai ou mãe.

O verdadeiro amor não fere, cura!
O verdadeiro amor não aprisiona, liberta!
O verdadeiro amor une e não separa!
O verdadeiro amor gera vida e não a morte!
O verdadeiro amor corrige e ensina!

Ele gasta tempo, cria o tempo e, se preciso for, ele pára o tempo.


Por trás de cada indivíduo existe uma história. Muitas de sabedoria, lealdade e verdade. Outras de leviandade, traições e vergonha. Por outro lado, vemos Moisés, o grande legislador e libertador do povo hebreu, sendo criado e amado por duas famílias. Alexandre, o Grande, também foi criado por sua mãe Olympia e pelo seu pai, o rei Felipe II, que incumbiram Aristóteles de ensinar seu filho, quando tinha treze anos de idade e já se destacava pela inteligência e intrepidez.


Este é nosso grande desafio: fazer de nossa família um grande laboratório de homens sábios e vencedores.



Bp. Robson Rodovalho.
Brasília, 17/08/09.

O SUCESSO, A FELICIDADE E O PROPÓSITO

Posted by Bispo Rodovalho | Posted in , , , , | Posted on 15:03

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Qual a definição para “sucesso”? E para “felicidade”? Como definiríamos um homem e uma mulher felizes?

Felicidade é a grande vertigem da nossa civilização. O homem moderno ocidental dá a vida, o dinheiro e o tempo para ser feliz. Ele vê na mídia a instrução de como ser feliz, por meio de imagens vendidas e padronizadas. Imagens que dizem que se encontra felicidade ao se fumar um cigarro. Então, um adolescente de 16 anos, inseguro, acredita nessa solução. Mas, mesmo fumando, ainda não está feliz. Então, ele continua buscando a felicidade na maconha, nas drogas, na bebida. É isso que a sociedade mostra para nossos adolescentes.

Como Deus vê o sucesso e a felicidade?

Sucesso, do ponto de vista de Deus, é cumprir o propósito para o qual nós nascemos, para o qual fomos desenhados, cumprindo a missão para a qual Deus nos fez. Sucesso é quando a pessoa atinge a plenitude daquilo que ela foi criada para ser. Como Bethoveen que, mesmo surdo, se tornou um dos maiores compositores da nossa história.

Então, sucesso é quando encontramos a missão para qual Deus nos criou, seja em qualquer profissão. A felicidade é o prazer de termos alcançado sucesso, de termos atingindo o que Deus nos desenhou para sermos.

Sabe qual o maior problema da nossa geração? É que as pessoas buscam apenas a felicidade, ou seja, colocam a felicidade na frente. E quem busca felicidade nunca encontra. Por quê? Porque a felicidade vem depois do propósito. Quando focamos as nossas vidas no propósito e o alcançamos, encontramos a felicidade.

Você já viu uma pessoa vazia sendo feliz? Uma pessoa pode ter tudo, mas será infeliz, se tiver colocado a felicidade como seu fim. A felicidade não é o fim da existência humana, mas o meio dela. O fim da existência humana é cumprir o seu propósito.

Um homem feliz é aquele que tem uma missão de vida.

Deus nos criou com um propósito, com uma missão, e é essa missão que deve ser o foco da nossa vida. Jesus fala: “Todas as demais coisas vos serão acrescentadas! Buscai, pois, em primeiro lugar, o reino e a sua justiça, e todas as coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33)

Jesus disse que devemos descobrir o propósito para o qual nascemos que não devemos ser um “radical livre” na existência humana, não sermos pessoas soltas, que não encontram um propósito de vida e ficam circulando de um lado para outro, resultando em vidas amarguradas. O maior problema dessas pessoas é a ausência do propósito de Deus em suas vidas. Elas fazem parte de um grande quebra-cabeça e estão fora do seu lugar de origem. A nossa igreja ajuda a colocar essas pessoas perdidas dentro do propósito de Deus, para o qual elas foram criadas.

Um homem feliz é aquele que acorda com um propósito, com uma missão, sabendo para qual nasceu. Para uma pessoa assim não existe “trabalho”, mas realização. Por isso, quem vê seu trabalho dessa maneira, não tem stress, mas sim uma terapia.

Sucesso é cumprir seu propósito. Propósito é ter domínio, Deus nos fez para dominar. É lógico que, para dominar, precisamos, em primeiro lugar, dominarmos nós mesmos. Dominar a raiva, depressão, sexo ilícito e todas as coisas que querem nos dominar. Deus nos criou para dominarmos interiormente e exteriormente. Mas, hoje, vemos homens serem dominados pelas drogas e pelo álcool. O ser, que foi criado para dominar, passa a ser controlado pelos impulsos interiores e pelas coisas exteriores.

Séculos atrás, dominar representava subjugar pessoas pela força, pelo totalitarismo, pelo exército. Hoje, o domínio chama-se liderança, o homem que domina é aquele que lidera, mas lidera pela inteligência e sabedoria, encontrando repostas onde os outros não encontram. O que é um líder? É aquele que encontrou respostas em questões onde os outros têm perguntas.
Nós não vivemos sem liderança. Por isso, precisamos compreender que devemos ser líderes em nosso local de trabalho, em nosso lar, nas escolas, nas associações de classes trabalhistas. Nascemos para liderar!





Bispo Robson Rodovalho
Brasília, 12/08/09.

A QUEM INTERESSA ISTO?

Posted by Bispo Rodovalho | | Posted on 20:03

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O Brasil já criou o Dia Nacional de Combate ao Tabagismo (29 de agosto). O cigarro ceifa cerca de 5 milhões de vidas ao ano, por causa do câncer de pulmão, e é responsável pelo gasto de 200 bilhões de dólares em tratamentos de doenças causadas pelo fumo. No Brasil, são registrados 21.425 casos de câncer de pulmão por ano.




A quem interessa isto? Todos perdem nesta guerra, os cidadãos, a sociedade, o governo, especialmente os jovens e adolescentes mais vulneráveis. Somente a indústria tabagista lucra com este quadro! Creio que hoje, todos já sabemos dos prejuízos que o tabaco traz ao nosso mundo, especialmente no contexto de aparente inocência e modelo de machismo e segurança ligados à imagem do cigarro.




Não fossem pelas imagens de robustos heróis com cigarro na mão e, anos depois, corpos cadavéricos deitados em um leito esperando a morte, ninguém poderia levar a sério as advertências feitas sobre o tabagismo. Bryan Lee Curtis, americano de 34 anos, fumante desde os 13, que consumia dois maços de cigarros por dia e Wayne Mclaren, caubói dos anúncios do cigarro Malboro, foram devastados pelo câncer de pulmão. Aliás, ao buscar imagens na web para ilustrar esse meu artigo, fiquei chocado com os resultados da busca. Sugiro que façam a mesma pesquisa por imagens relacionada ao tabagismo.




Leis têm sido estabelecidas para proteger a sociedade dos danos sofridos por fumantes ativos e passivos. A questão do tabagismo já é consenso social. O que perguntamos agora é: a quem interessa a liberação da maconha? Pergunto sempre porque pessoas fazem apologia da Cannabis, nome científico da droga. Se o tabaco trouxe, e traz, tamanhos danos à nossa geração, imagine a maconha, que é reconhecidamente a porta de entrada para as chamadas drogas pesadas ou hard drugs.




Países de condutas consideradas avançadas ou abertas, como a Holanda, têm o uso de drogas liberado. Nossas autoridades e muitos políticos vacilam sobre que posição tomar, se continuam com nossas leis ou se “abrem” e se “modernizam”, a exemplo de países mais desenvolvidos. O que eles não divulgam é que, passados mais de 20 anos de tais práticas naqueles países, hoje se questiona profundamente a aceitação das soft drugs, ou drogas leves, como a marijuana ou o haxixe.




Lá, as clínicas estão lotadas, hospitais não têm leitos disponíveis e milhares de jovens tornaram-se "incapazes" do ponto de vista social. Jovens que precisam ser sustentados pelo Estado, que também fornece a droga para o consumo dos usuários.




A revista holandesa Elsevier, na sua 21º edição, trouxe na capa a reportagem “O perigo das drogas leves”, onde questiona seriamente os resultados da aceitação das chamadas soft drugs. O artigo diz que, em março de 1976, o governo holandês decidiu liberar o uso da maconha. Foi feita uma separação entre drogas pesadas (heroína, cocaína) e as inocentes (maconha, haxixe). O governo esperava que os usuários das drogas leves ficassem longe das drogas pesadas. Surgiram os coffeeshops, lojas que, ao contrário do que o nome faz pensar, vendem cigarros de maconha. Nos anos 90, a Holanda chegou a ter 300 coffeeshops, e alguns até cultivam suas próprias drogas.




O comércio das drogas leves abriu portas para o crime organizado. Muitas coffeeshops estão nas mãos de criminosos. Moradores de bairros pobres são pressionados por traficantes a cultivarem a maconha. A maconha desenvolve mais câncer do que a nicotina, pois o usuário da droga puxa mais fumaça e costuma deixá-la presa nos pulmões por mais tempo. A maconha têm sofrido modificações durante as últimas décadas. Por causa destas mudanças, alguns cientistas consideram que a cannabis pode ser considerada droga pesada.




A maconha é a única droga onde os principais consumidores são os jovens. A falsa idéia de que as drogas leves devem ser uma experiência dos tempos modernos, criou uma ilusão de que não nos fazem mal.




A questão se torna mais séria quando ouvimos três ex-presidentes latino-americanos, ex-professores universitários, como o sociólogo Fernando Henrique Cardoso, do Brasil, e os economistas César Gaviria, da Colômbia, e Ernesto Zedillo, do México, defendendo a liberação da maconha.




É triste pensar que o Brasil não sabe para onde ir. Oscilamos em busca de soluções que parecem científicas, mas que apenas nos levam ao desastre e danos que dificilmente podem ser reparados.




No caso de liberação da maconha, não estaremos perdendo apenas dinheiro ou recursos, que muitas vezes podem ser repostos. Perderemos o que temos de mais precioso, que são nossos jovens e nossos filhos.




Portanto, toda vez que você encontrar alguém defendendo a liberação das "soft drugs", pergunte: "a quem interessa isto? a serviço de quem está? quanto estará ganhando, de dinheiro lícito e ilícito, para fazer a apologia do caos e vender nossos jovens?”









Bp. Robson Rodovalho

PROCURA-SE PAI!

Posted by Bispo Rodovalho | Posted in , , , , | Posted on 14:25

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A nossa sociedade vive hoje uma grande crise, chamada ausência ou renúncia de pais. Uma análise mais apurada nos leva a conclusão de que muitos conflitos e tragédias de nossa sociedade têm sua origem dentro das famílias e, mais precisamente, nos relacionamentos com os pais.

Uma pesquisa feita nas prisões dos EUA descobriu que, nos dias das mães, mais de noventa por cento dos prisioneiros escreviam às suas mães. Em compensação, no dia dos pais, menos de dez por cento dos prisioneiros enviavam cartas a eles.

Todos sabem que ser pai é um grande desafio. Não quero dizer progenitor apenas, mas um pai em sua plenitude. Quantas pessoas não têm consigo imagens de pais distantes, brutos, frios, duros, indiferentes ou implicantes, para não dizer agressivos e espancadores. A crise de muitos jovens e adultos, com distúrbios de comportamento, têm origens nessas relações conflituosas.

A palavra “pai” foi usada pelo homem para se direcionar a Deus, pela primeira vez, pelo rei Davi, em I Cron. 29:10, dizendo "...nosso Pai ...". A palavra usada aqui para designar “pai” foi Ab, em hebraico, que corresponde a Abba, no grego. Ambas também significam fonte, ou seja o pai é uma fonte.

Realmente, o pai tem esta função, ele é fonte de tudo na vida, tanto na gestação, como na criação. Quando o pai mantém esse entendimento e essa atitude, ele transmite amor, segurança e confiança a sua família. Conseqüentemente, ele formará filhos equilibrados e responsáveis. É o pai que inicia todas as mudanças profundas em sua família. Todos os pais querem que seus filhos sejam diferentes, porém, não percebem que eles apenas imitam seu próprio comportamento.

Muitos pais se esquecem que são as fontes de conhecimento e exemplo de seus filhos, e que as mudanças devem começar pelos próprios pais. O pai tem que abrir o diálogo com seus filhos, tem que expressar seus sentimentos, tem que rasgar o véu do “intocável” e mergulhar fundo nos corações e intenções de seus filhos, tentando, através do relacionamento, dar os contornos finais ao caráter dos deles.

Por tudo isso, ser pai é uma missão de vida. Exige empenho, amor e dedicação. É por isto que os pais sentem-se sós e, muitas vezes, perdidos e impotentes. Não sabem como agir e nem como reagir, não tiveram escola nem curso, estão aprendendo com a vida e com a experiência. O melhor exemplo para olharmos e nos espelharmos é o nosso Pai que está nos céus, porque Ele é nosso modelo perfeito.





Bp. Robson Rodovalho

A PAZ QUE O MUNDO PRECISA...

Posted by Bispo Rodovalho | Posted in , , , | Posted on 14:10

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A conjuntura atual, que envolve o mundo em uma constante disputa pelo poder, dinheiro, petróleo e tendo a guerra como meio de combate ao terrorismo, causa grave impacto em vários setores da sociedade global.


Os aspectos negativos já despontam nitidamente. Nos países em desenvolvimento, a situação econômica, política e social não é das mais favoráveis e nem sequer mostra sinais de melhora.


O caos vem se instalando sorrateiramente em vários países e, se algo não for feito agora, toda a humanidade pode ficar comprometida. É o alto preço da globalização.


Diante desse cenário, acreditamos que a defesa da Paz é, também, uma responsabilidade bíblica. Portanto, a igreja como promotora de princípios e valores precisa estar engajada nesse processo.
Porém vemos que o melhor e único caminho permanente de vitória sobre qualquer tipo de batalha é o caminho da paz, que o Senhor Jesus sempre adotou.


Durante toda a Sua vida aqui nesse mundo, Cristo nos ensinou a desejar o Reino de Deus e a buscar a Sua perfeita e agradável vontade, assim como ela é feita no céu, por meio da oração que nos deixou como exemplo (Mateus 6:10). Também intercedeu por todos nós, orando ao Pai: “Não peço que os tires do mundo, mas que os guardes do mal” (João 17:15). E, ainda durante a Sua passagem entre nós, Ele nos deixou a Sua própria Paz: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou. Não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração e nem se atemorize” (João 14:27).


O que falta nesse momento tão delicado, pelo qual todas as nações estão passando, é colocar em prática essa Paz, que já está à disposição de todos. E de graça!



Bp. Robson Rodovalho

A UNÇÃO DE CALEBE

Posted by Bispo Rodovalho | Posted in , , | Posted on 06:41

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"Tinha eu quarenta anos quando Moisés, servo do Senhor, me enviou de cades-Barnéia para espiar a terra, e eu lhe relatei como sentia no coração". Js.14:7




Calebe estava falando de si, de sua percepção. Ele sabia que aquela terra era a melhor e também que a conquista tinha que ser ffeita por ele. Porque seria ele o morador daquela terra. Os gigantes teriam que reconhecer a sua coragem, a sua força e a sua disposição. Há conquistas que Deus reservou para nós e heranças que advêem dessas vitórias. A terra só descansa da guerra quando o maior dos gigantes cai. Você só terá descanso quando destruir os seus "gigantes", tudo aquilo que o impede de possuir e dominar, aquela herança que Deus lhe deu, aquilo que é seu por direito, por isso, os gigantes precisam ser destruídos.


"Mas os meus irmãos que subiram comigo, desesperaram o povo ; eu porém, perseverei em seguir o Senhor meu Deus.


Então Moisés naquele dia jurou, dizendo: Certamente a terra em que puseste o pé será tua e de teus filhos em herança perpetuamente: pois perseveraste em seguir o Senhor meu Deus. Eis agora o Senhor me conservou em vida, como prometeu; quarenta e cinco anos há desde que o senhor falou esta palavra a Moisés, andando Israel ainda no deserto; e já agora sou de oitenta e cinco anos. Estou forte ainda como no dia em que Moisés me enviou; qual era a minha força naquele dia, tal ainda agora, para o combate, assim para sair a ele, como para voltar. Agora pois dá-me este monte de que o Senhor falou naquele dia." Js.14:8-12a.




Bp. Robson Rodovalho


A UNÇÃO DE CALEBE

Posted by Bispo Rodovalho | Posted in , , | Posted on 06:41

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"Tinha eu quarenta anos quando Moisés, servo do Senhor, me enviou de cades-Barnéia para espiar a terra, e eu lhe relatei como sentia no coração". Js.14:7




Calebe estava falando de si, de sua percepção. Ele sabia que aquela terra era a melhor e também que a conquista tinha que ser ffeita por ele. Porque seria ele o morador daquela terra. Os gigantes teriam que reconhecer a sua coragem, a sua força e a sua disposição. Há conquistas que Deus reservou para nós e heranças que advêem dessas vitórias. A terra só descansa da guerra quando o maior dos gigantes cai. Você só terá descanso quando destruir os seus "gigantes", tudo aquilo que o impede de possuir e dominar, aquela herança que Deus lhe deu, aquilo que é seu por direito, por isso, os gigantes precisam ser destruídos.


"Mas os meus irmãos que subiram comigo, desesperaram o povo ; eu porém, perseverei em seguir o Senhor meu Deus.


Então Moisés naquele dia jurou, dizendo: Certamente a terra em que puseste o pé será tua e de teus filhos em herança perpetuamente: pois perseveraste em seguir o Senhor meu Deus. Eis agora o Senhor me conservou em vida, como prometeu; quarenta e cinco anos há desde que o senhor falou esta palavra a Moisés, andando Israel ainda no deserto; e já agora sou de oitenta e cinco anos. Estou forte ainda como no dia em que Moisés me enviou; qual era a minha força naquele dia, tal ainda agora, para o combate, assim para sair a ele, como para voltar. Agora pois dá-me este monte de que o Senhor falou naquele dia." Js.14:8-12a.




Bp. Robson Rodovalho