As consequências da queda parte 3

Posted by Bispo Rodovalho | Posted in | Posted on 12:59

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Cristo foi levantado no madeiro. Desde o Velho Testamento, Deus anunciou que cravaria a serpente na cruz e que toda a semente má na natureza humana seria um dia aniquilada. Por isso, em I Co. 15:47-49, Paulo declara que existem duas descendências:
“O primeiro homem, sendo da terra, é terreno; o segundo homem é do céu. Qual o terreno, tais são também os celestiais. E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial”.

A  descendência do primeiro Adão é carnal e vive segundo o pecado. A descendência do segundo Adão é do céu, de Cristo. Pertencemos a uma dessas descendências. Cristo crucificou a natureza carnal. Ele matou toda a descendência pecaminosa dentro de nós. Aleluia!

Jesus crucificou a serpente que foi gerada no Éden. Ele a aniquilou e começou uma outra geração de homens que não andam segundo a carne, fazendo a vontade do diabo. Quando entendemos que em nós carne é a herança do maligno, temos outra atitude para tratá-la.

Deus planta em nossos corações a sua Divina semente, e a menos que entendamos que a primeira semente foi aniquilada na cruz, teremos o que Paulo diz em Gl. 5: 17: “...a carne milita contra o Espírito e o Espírito contra a carne...” Mas nós sabemos que a semente da carne foi feita ineficaz pela cruz e, quando nos batizamos, tomamos posse da morte da natureza adâmica que foi levada à cruz com Jesus.

Quando descemos às águas do batismo, nos apoderamos da morte da carne. A partir daí, temos a semente da Palavra de Deus agindo em nossos corações, portanto, nos tomamos vencedores no Senhor. Legalmente, quando Jesus foi à cruz, toda a humanidade estava sendo liberta. Ele estava crucificando a serpente que opera em toda humanidade.

De maneira judicial, a ação da serpente tomou-se nula, porém precisamos tomar esta ação real e prática em nossas vidas. Tudo o que Cristo conquistou na cruz precisa vir à prática e se tomar experimental em nossas vidas.
Paulo dizia que conhecia o bem, porém praticava o mal. O diabo conhece o bem e o mal, mas só pratica o mal.



As conseqüências da queda parte 2

Posted by Bispo Rodovalho | Posted in | Posted on 11:58

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O pecado está relacionado com o tipo de semente que está em nós. Caim não era filho do diabo, era filho de Adão e Eva; porém, ele andou e obedeceu à palavra de Satanás, tendo afinidade com as obras da carne. Elas são as portas de entrada para demônios e para a operação do inimigo.


“Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito, e o Espírito o que é contrário à carne. Estes se opõem um ao outro para que não façais o que quereis. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei. As obras da carne são conhecidas, as quais são: prostituição; impureza; lascívia; idolatria; feitiçarias; inimizades; porfias; ciúmes; iras; pelejas; dissensões; facções; invejas; bebedices; orgias e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos preveni, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus” (Gl. 5:17-21).



Paulo disse, em Ef. 2:1-3, que todos nós andávamos segundo o príncipe das potestades do ar, fazendo o desejo da nossa carne e da nossa vontade que estão alinhadas a ele.



“Ele vos vivificou estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência. Entre eles todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos. E éramos por natureza filhos da ira, como também os demais”.



Por ter obedecido à voz da serpente, tanto o homem como a mulher trouxeram para si toda a natureza que estava naquela serpente. Isto foi o grande desastre da humanidade. A partir daquele instante o homem já não era neutro, mas tinha uma grande força agindo nele. Essa grande força é a concupiscência. A palavra “concupiscência” significa grande e forte desejo que age em nós tanto na carne quanto nos olhos.



Esse grande desejo para satisfazer a carne, os olhos e para produzir obras que são estranhas a Deus, tem afinidade com Satanás e perverte o caráter do homem e, conseqüentemente, o de toda humanidade.Todo o capítulo 5 de Gênesis afirma que os homens geraram outros à sua imagem e semelhança. Isto fala de perpetuar a aparência e a natureza. A palavra imagem (Tselem) fala da semelhança na aparência. A palavra semelhança (Dã Mãh) fala de aparência interior. Assim, toda a descendência foi afetada por esta semente maligna que foi implantada em Adão e Eva.



Toda carne se tomou enferma porque nela foi impressa a semente da serpente, ao invés de ser impressa a semente de Deus, que é a Sua Palavra. Por isso Jesus se tomou carne humana. Ele venceu o pecado que operava nos homens e ganhou o direito de se tomar vencedor para dar aos que crerem e receberem Seu Espírito.



“Assim como Moisés levantou a serpente no deserto, da mesma forma importa que o Filho do homem seja levantado” (Jo. 3:14).



Cristo foi levantado no madeiro. Desde o Velho Testamento, Deus anunciou que cravaria a serpente na cruz e que toda a semente má na natureza humana seria um dia aniquilada. Por isso, em I Co. 15:47-49, Paulo declara que existem duas descendências:



“O primeiro homem, sendo da terra, é terreno; o segundo homem é do céu. Qual o terreno, tais são também os celestiais. E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial”.







As conseqüências da queda Parte 1

Posted by Bispo Rodovalho | Posted in | Posted on 11:36

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                                                                                              Do ponto de vista da natureza humana, ocorreu uma grande conseqüência: o Espírito de Deus que estava em Adão adormeceu e, a partir daí, não mais seria o Espírito a regê-lo, mas a sua própria força e vontade. 

“... Então formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra, e lhe soprou nas narinas o fôlego da vida, e o homem passou a ser alma vivente ...” (Gn. 2:7).

O homem passou a ser escravo da sua própria natureza terrena. Até aquele dia, Adão podia andar como devia, pelo fato de ter o Espírito de Deus agindo sobre ele, porém a partir daquela data, ele começou a não ter o elemento Divino atuando e agindo. Isso gerou todos os conflitos e problemas pelos quais tem passado.

Em Gn. 2:16-17 o Senhor disse: “... de toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás, porque no dia em que dela comerdes, certamente morrerás ...”

Quando a serpente tentou Eva, ela disse: “... não é verdade, vocês podem comer, devem comer...” É interessante notarmos que Eva estava diante da árvore do conhecimento do bem e do mal. A serpente a levou para perto da árvore e despertou sua concupiscência. Entendemos que Deus criou Adão neutro, como uma folha em branco; ele não tinha comido da árvore da vida e nem da árvore do conhecimento do bem e do mal. Se ele comesse da árvore da vida, então Cristo estaria sendo impresso nele e sua vida seria como a de Cristo; porém, se ele comesse da árvore do conhecimento, sua natureza seria impregnada pelo efeito do bem e do mal. Acontece que o conhecimento do bem e do mal é a natureza diabólica. O diabo conhece o bem e o mal, mas Deus somente o bem, nEle não há mal.

“... ninguém, ao ser tentado, diz: sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e Ele mesmo a ninguém tenta ...” (Tg. 1:13).

Concluímos que a árvore do conhecimento do bem e do mal estava em associação com o diabo, e se relaciona com sua palavra. A natureza maligna foi impressa no homem, ao invés da natureza de Deus. Por ter obedecido à palavra da serpente e não à Palavra de Deus, Eva foi submetida ao impacto da semente do inimigo. A palavra é a semente.

“... portanto, despojando-vos, acolhei com mansidão a palavra implantada em vós, a qual é poderosa para salvar as vossas almas...” (Tg. 1:21).

A Palavra de Cristo é a semente que em nós foi implantada, e é poderosa para nos salvar e justificar. Da mesma forma, a palavra da serpente é uma semente, e quando Eva a ouviu e obedeceu, ela se submeteu àquela palavra deixando-a proliferar e crescer em seu coração. “... pois o que permanece nele é a Divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus ...” (I Jo. 3:9). “... não segundo Caim, que era do maligno ...” (I Jo. 3:12). 

As três quedas

Posted by Bispo Rodovalho | Posted in | Posted on 11:11

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O Senhor não fez a terra vazia e caótica, mas ela se tomou assim por quê? Porque o diabo se apoderou dela.


“... porque assim diz o Senhor que criou os céus, o único Deus, que formou a terra, que a fez e a estabeleceu; que não a fez para ser um caos, mas para ser habitada: Eu sou o Senhor e não há outro...” (Is. 45: 18). 
“... a terra, porém era sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas...” (Gn. 1 :2). 
Quando confrontamos estas duas situações, vemos que há uma contradição de idéias: o Senhor não fez a terra vazia e caótica, mas ela se tomou assim por quê? Porque o diabo se apoderou dela. Esta foi a primeira queda. 
Depois, em Gn. 3:1-24, temos a segunda queda. O homem caiu, e o propósito de Deus, conseqüentemente, foi frustrado. A conseqüência dessa queda será estudada em seguida. Após a queda do homem encontramos em Gn. 6:1-7 a terceira queda, quando os homens e os anjos caíram: 
“Como os homens começaram a multiplicar-se sobre a terra, e lhes nasceram filhas, viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram. Então disse o Senhor: ‘Não permanecerá o Espírito para sempre com o homem, pois este é mortal; os seus dias serão cento e vinte anos’. Havia naqueles dias gigantes na terra, e também, depois, quando os filhos de Deus conheceram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos. Estes foram valentes, os homens de renome que houve na Antiguidade. Viu o Senhor que a maldade de homem se multiplicara sobre a terra, e toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era má continuamente. Então se arrependeu o Senhor de haver feito o homem sobre a terra, e isso lhe pesou o coração. Disse o Senhor: ‘destruirei de sobre a face da terra o homem que criei, tanto o homem como o animal, os répteis e as aves do céu; pois me arrependo de havê-los feito’”. 
Na primeira, somente os anjos caíram. Na segunda, somente os homens caíram. Mas, na terceira, ambos caíram. Os homens caíram e se degradaram, e os anjos também se corromperam, deixando sua habitação e recebendo a punição, sendo presos para o juízo do Senhor. 
As conseqüências sobre o homem e a criação se intensificaram após cada uma das quedas. A morte veio ao homem desde Gn. 3:17 (“Ao homem disse: Porque destes ouvidos à voz da tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por tua causa; em fadiga comerás dela todos os dias da tua vida”). A partir dali, a vida do homem tem se tomado menor a cada época. Os cardos e abrolhos, os pecados e a violência, todas estas coisas têm maltratado o mundo mais e mais. 
No capítulo 9 do livro de Gênesis, o Senhor mostra novas conseqüências da terceira queda, além do dilúvio: o homem se tomaria carnívoro, os animais estranhariam uns aos outros e a chuva cairia sobre a terra com regularidade. Essas consequências mudaram o homem, mudou o tipo de vida, a forma e a maneira de criação, como se fossem colocados remendos. Deus estava tentando remendar aquilo que o homem estragou. As três quedas: 
1- Do diabo e seus ANJOS
2- Do homem 
3 -Dos anjos e dos homens



O propósito de Deus ao criar o homem

Posted by Bispo Rodovalho | Posted in | Posted on 10:44

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Deus criou o homem para ser uma expressão de Si. O Senhor o formou para ser semelhante a Ele e para ser o Seu representante legal na terra.
No capítulo primeiro do livro de Gênesis, há a primeira menção à criação do homem. Encontramos ali não apenas o relato de como Deus o criou, mas por que o criou. O versículo 27 diz que Deus criou o homem à Sua imagem. Sem dúvida, o Senhor queria alguém que pudesse expressar Sua imagem e semelhança.

“... Criou Deus, pois, o homem à Sua imagem, a imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou, e lhes disse: sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre todo animal que rasteja pela terra ...” (Gn. 1:27-28).

Deus criou o homem para ser uma expressão de Si. O Senhor o formou para ser semelhante a Ele e para ser o Seu representante legal na terra. Podemos entender melhor esse princípio em Ez. 28:14-15: “Tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci; estavas no Monte Santo de Deus, andavas entre as pedras afogueadas. Perfeito eras nos teus caminhos desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti”.

Vemos que Lúcifer possuía o encargo de proteger o Monte Santo e era perfeito em seus caminhos, sendo um representante de Deus e estando submisso a Ele. Mas no versículo seguinte encontramos sua queda. Lúcifer caiu e uma brecha se fez nos céus. Então Deus criou o homem, conforme está escrito no primeiro capítulo de Gênesis, para suprir esta lacuna.

“... a terra, porém era sem forma e vazia: havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas ...” (Gn. 1:2).

Este versículo fala de Lúcifer no estado de pecado e queda. Encontramos o Espírito de Deus se movendo para desfazer as obras do diabo. Paulo fala sobre um mistério em Ef. 5:31-33:
“Por isso deixará o homem seu pai e a sua mãe e se unirá a sua mulher, e serão os dois uma só carne. Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à Igreja. Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher respeite a seu marido”.

Ele fala sobre o homem e a mulher e faz uma comparação entre Cristo e a Igreja, marido e a esposa.
“... não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea ...” (Gn. 1:18).

Isso também se refere a Cristo e à Igreja. O homem foi criado para ser a noiva de Cristo, para completá-lo. Quando o Senhor criou Adão, estava formada a companheira; em Adão foi formada a noiva para seu filho, e por isso Paulo diz que a Igreja é o complemento de Cristo. A palavra “complemento” fala daquilo que falta para ser completo.

“... A qual é o seu corpo, a plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas ...” Ef. 1:23.

Cristo é completo em si, porém Ele necessita de comunhão assim como o homem necessita de comunhão e da mulher. Vemos, portanto, que Deus nos criou para este fim e, por meio da comunhão, somos íntimos em Seu amor.

“Então, ouvindo a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim pela viração do dia, esconderam-se o homem e sua mulher da presença do Senhor Deus entre as árvores do jardim. Mas chamou o Senhor Deus ao homem, e lhe perguntou: Onde estás?” (Gn. 3:8-9).

Deus estava ali para compartilhar, conversar e se relacionar com Adão e Eva, pois para isto Ele os havia criado: para serem amigos íntimos. Nisto também está o prazer do homem. Quando está em comunhão com o Senhor, sua vida tem sentido; porém, quando perde este propósito de vista, se toma vazio e vagante.
O Senhor também diz sobre a criação do homem:
“... multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a...” (Gn. 1:28).

Vemos dois propósitos para Adão em relação ao Jardim: guardá-lo e lavrá-lo. Com relação à terra, Adão deveria sujeitá-la e dominá-la. Deus colocou o Jardim como um foco de luz no meio das trevas. O Éden era o quartel general de Deus aqui na terra e nele estava Adão. Ali estava o representante do Senhor. Quanto à terra, Adão tinha que dominá-la e governá-la.
Por que Deus disse para Adão guardar o Éden? Guardar de quem? Havia algum inimigo? Sim, havia. Este inimigo era o diabo e ele estava na terra, por isso o Senhor disse a Adão:
“Você guardará o Éden e expandirá o nosso domínio e o nosso reino por toda terra”. Ou as trevas iriam ao Éden, ou a luz do Éden iria à terra. Este é o princípio do Reino de Deus. 

O Senhor estava colocando aqui o seu Reino e escolheu o homem para, por intermédio Seu, vencer Satanás e expulsá-lo da terra da qual havia se apoderado nos capítulos 1 e 2 do livro de Gênesis.
Sabemos o que aconteceu: o Éden foi vencido, as trevas da terra invadiram o Éden. Adão não guardou o Jardim como devia, ele não percebeu quando o diabo entrou, se incorporou na serpente e tentou a mulher. O maior culpado pela queda foi o próprio homem. Ele tinha a responsabilidade de guardar o Jardim e não o fez.